DIMINUIÇÃO DO CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS DE ESPÉCIES ARBÓREAS UTILIZADAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA EM FUNÇÃO DA INDUÇÃO DA TOXIDEZ DE ALUMÍNIO

Joice Jesus Lemos, Aldir Carlos Silva, Jorge Jacob Neto

Resumo


O presente artigo aborda o possível efeito da toxicidade causada por alumínio em plântulas de três espécies arbóreas utilizadas na arborização urbana, o sombreiro (Clitoria fairchildiana H.), o sabiá (Mimosa caesalpiniifolia B.) e a acácia (Acacia mangium W.). O objetivo principal foi o de verificar a toxidez induzida por alumínio e sua associação com a redução do crescimento, utilizando um produto não tóxico ao homem e ao ambiente. Árvores altas com seus galhos, no ambiente urbano, podem trazer problemas devido ao porte elevado ao entrarem em contato com as construções, linhas de transmissão e distribuição de energia, entre outros. Dosagens controladas, induzidas por alumínio podem ser utilizadas na redução de crescimento das plantas. As avaliações foram realizadas em plântulas levando em consideração que a resistência ao alumínio de uma planta jovem é associada ao seu material genético, independentemente de sua idade. Foram realizados três experimentos com aplicação de Al2(SO4)3 utilizando um o produto comercial em diferentes concentrações, semeadas em vasos de 1,0 Kg com dois solos, Planossolo ou Argissolo. Os resultados mostraram que a espécie sombreiro foi mais suscetível à presença de Al no solo, reduzindo comprimento e o diâmetro das raízes nas maiores concentrações de Al, enquanto que as espécies arbóreas acácia e sabiá foram mais tolerantes a toxidez. Os dados morfológicos das espécies sofreram influência do tipo de solo, maior toxicidade foi encontrada no solo Planossolo do que no Argissolo, quando foi adicionado o sulfato de alumínio.


Palavras-chave


Alumínio em plântulas arbóreas. Sombreiro. Sabiá. Acácia. Arborização urbana.

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