PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E LETRAMENTO LITERÁRIO

Ana Maria Pires Novaes, Maria Geralda de Miranda

Resumo


Este artigo pretende discutir o ensino/aprendizagem da leitura, a partir de estratégias que privilegiam os diálogos entre o texto literário e outras linguagens e outros discursos, em especial o da História. A articulação dos textos em um contexto cultural mais amplo contribui para a formação da consciência do leitor que, por meio do estabelecimento de possíveis redes de sentido, passa a ressignificar com mais competência os discursos recebidos. O aluno, mesmo o não leitor do livro, é um leitor de outros signos. É a capacidade de ler o mundo que o coloca na competitividade moderna e, entre outros motivos, o impele a buscar a universidade. Na contemporaneidade, as diversas formas de linguagem e a velocidade da comunicação, bem como os diferentes gêneros possibilitados pelo desenvolvimento tecnológico exigem, cada vez mais, do indivíduo respostas imediatas e o condicionam à formulação de idéias, à completude das informações em um curto espaço de tempo. Essas peculiaridades criam antagonismos com as narrativas longas. Em razão disso, trabalhamos prioritariamente com as narrativas curtas, pois compreendemos que a sala de aula deve ser, em um primeiro momento, o locus da leitura, da qual devem decorrer as demais atividades. O trabalho discute também questões relativas às práticas sociais da leitura e da escrita e a necessidade de comprometimento das instituições de ensino com a formação de leitores e escritores proficientes como forma de inclusão social e condição para o exercício pleno da cidadania.

 

PALAVRAS-CHAVE: Leitura; ensino; literatura; diálogo


Palavras-chave


Leitura; ensino; literatura; diálogo

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