O ESTADO DA ARTE DA REPRESA RIBEIRÃO DAS LAJES

Resumo

O Brasil é vulnerável às mudanças climáticas atuais e, mais ainda, às que se projetam para o futuro, especialmente quanto aos extremos climáticos. Diferentes regiões do país vivem hoje situações de desequilíbrio do clima, como aumento das secas, especialmente no semiárido gerando impactos na agricultura de subsistência e na saúde e perda da biodiversidade da caatinga. A Região Sudeste apresenta um aumento de 3 a 6ºC na temperatura com eventos extremos de chuva, seca com redução dos volumes dos mananciais hídricos que vem trazendo um grande impacto na população. Estes fatos fizeram com que as autoridades, verificassem, além da transposição das águas do Paraíba do Sul para a bacia do rio Guandu já existente, a possibilidade de haver uma nova transposição das águas do Paraíba do Sul como alternativa para o abastecimento de algumas cidades no Estado de São Paulo. Essa transposição parcial permitiria o incremento no abastecimento de 180 municípios daquele Estado. Hoje em dia os cariocas dependem das águas do rio Guandu e da transposição de mais de 60% das águas do rio Paraíba do Sul, que cede de suas águas para através das canalizações forçadas das usinas. O Sistema Light foi construído em 1952 e os rios Guandu, Ribeirão das Lajes e a transposição do rio Paraíba do Sul abastecem 80% das necessidades da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro A Represa do Ribeirão das Lajes é formada pelos Ribeirões Pires, da Prata e Machado, pelos Rio Piraí e Paraíba do Sul, e abrange terras dos municípios de Rio Claro e Piraí, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Pelo exposto, o presente trabalho teve por objetivo divulgar o papel da Represa do Ribeirão das Lajes na história do desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e a sua atual situação mediante ações antrópicas e das mudanças climáticas, assim como suas interações, no abastecimento da população carioca e fluminense.