ESTUDOS ETNOFARMACOLÓGICOS DE ÓLEOS ESSENCIAIS COM ATIVIDADE LARVICIDA CONTRA O MOSQUITO AEDES AEGYPT
Resumo
Este trabalho teve como objetivo identificar os constituintes dos óleos essenciais de anis-estrelado (Illicum verum), pimenta da Jamaica (Pimenta dioica) e noz moscada (Myristica fragrans), bem como avaliar a toxicidade contra a larva de 3° estádio do Aedes aegypti. A identificação dos constituintes foi realizada por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A hidrodestilação promoveu um rendimento (p/p) de 2,9% para I. verum, 1,6% para P. dioica e 6,8% para M. fragrans. Os componentes majoritários foram: methyl-eugenol (55,26%), eugenol (35,72%), beta-farnesene (4,54%) e beta-pinene (2,94%) para P. dioica; anethol (91,21%), limonene (2,09%) e methyl-chavicol (1,69%) para I. verum; phellandrene (51,93%), alpha-pinene (12,65%), terpinen-4-ol (10,98%) e limonene (6,11%) para M. fragrans. Todos os óleos essenciais testados demostraram atividade larvicida, porém verificou-se que M. fragrans é o mais tóxico, com LC50 = 25 mg/L e LC90 = 42 mg/L, seguido pelo I. verum, com LC50 = 41 mg/L e LC90 = 48 mg/L, e por último, P. dioica, com LC50 = 105 mg/L e LC90 = 128 mg/L. Dessa maneira, sugere-se que o uso dos óleos essenciais pode representar uma nova ferramenta no controle da larva do mosquito A. aegypti.
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