ESTUDOS ETNOFARMACOLÓGICOS DE ÓLEOS ESSENCIAIS COM ATIVIDADE LARVICIDA CONTRA O MOSQUITO AEDES AEGYPT

Diego G. da R. Voris, Carlos H. V. Afonso, Carlos A. C. Almeida Filho, Conceição O. J. Fernandes, Danielle Q. M. Brito, Caroline S. Moraes, Keila S. C. Lima, José B. P. Lima, Maria G. Miranda, Antônio Luis dos Santos Lima, Katia E. S. Avelar, Reis Friede, Antonio L. S. Lima

Resumo


Este trabalho teve como objetivo identificar os constituintes dos óleos essenciais de anis-estrelado (Illicum verum), pimenta da Jamaica (Pimenta dioica) e noz moscada (Myristica fragrans), bem como avaliar a toxicidade contra a larva de 3° estádio do Aedes aegypti. A identificação dos constituintes foi realizada por meio da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A hidrodestilação promoveu um rendimento (p/p) de 2,9% para I. verum, 1,6% para P. dioica e 6,8% para M. fragrans. Os componentes majoritários foram: methyl-eugenol (55,26%), eugenol (35,72%), beta-farnesene (4,54%) e beta-pinene (2,94%) para P. dioica; anethol (91,21%), limonene (2,09%) e methyl-chavicol (1,69%) para I. verum; phellandrene (51,93%), alpha-pinene (12,65%), terpinen-4-ol (10,98%) e limonene (6,11%) para M. fragrans. Todos os óleos essenciais testados demostraram atividade larvicida, porém verificou-se que M. fragrans é o mais tóxico, com LC50 = 25 mg/L e LC90 = 42 mg/L, seguido pelo I. verum, com LC50 = 41 mg/L e LC90 = 48 mg/L, e por último, P. dioica, com LC50 = 105 mg/L e LC90 = 128 mg/L. Dessa maneira, sugere-se que o uso dos óleos essenciais pode representar uma nova ferramenta no controle da larva do mosquito A. aegypti.


Palavras-chave


Aedes aegypti. Óleos essenciais. Atividade larvicida .

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