TÉCNICAS DE DESOSSA DA CARCAÇA DE RÃ-TOURO E UTILIZAÇÃO DO ESQUELETO PARA FINS COMESTÍVEIS

Laura Kiyoko Ide, Taina Munan Romeiro Moreira, Samuel Henrique Amorim da Silva

Resumo


Caramujo Africano Gigante - Achatina fulica (BowdicA carne de rã é considerada uma carne exótica e, aos poucos, ganha espaço na alimentação dos brasileiros. Uma carne bem recomendada para o tratamento de doenças gastrointestinais, alergias de diversas origens. Tem alto teor proteico, não existe outra proteína que substitui a carne de rã, o único que contém 10 aminoácidos essenciais à saúde. No Brasil os ranicultores oferecem a carcaça inteira ao mercado interno como forma de ampliar sua receita, sendo que, aproximadamente, 55% do peso do animal vivo a ser abatido podem ser aproveitados para fins comerciais e deste percentual, a metade é esqueleto, como o dorso, que inteiro ou em pedaços, é pouco explorado. O rendimento de carcaça e cortes comerciais e o peso de carcaça são medidas de interesse dos frigoríficos na avaliação do valor do produto e nos custos operacionais. O presente trabalho teve por objetivo ampliar a utilização da carcaça da rã-touro, gerando um produto com alto teor de proteína e cálcio, visando sua utilização terapêutica por meio da gastronomia, pela viabilidade da confecção da farinha de carne e ossos de rã-touro com composição de mineral satisfatória, principalmente o cálcio. As características deste material, que antes era descartado da carcaça da rã-touro, permitem inferir que contribuirá, de forma satisfatória, como um componente de inovação terapêutica, via culinária.


Palavras-chave


inovação terapêutica; fonte de cálcio; carne de rã; farinha de carne e ossos.

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