CAFÉ, O QUE RELUZ PODE SER OURO: UMA ANÁLISE SEMIÓTICA DA TELA CAFÉ, DO PINTOR CÂNDIDO PORTINARI
Resumo
O presente estudo pretende pôr em diálogo texto visual e verbal, a partir da leitura da tela Café, de Cândido Portinari, e da análise de alguns fragmentos do estudo de Annateresa Fabris sobre a obra do referido pintor. O suporte teórico para o trabalho será buscado na teoria semiótica, de orientação greimasiana, que nos permite estudar o texto – com vistas à construção de seu sentido – levando em conta não somente os seus elementos internos, aquilo que o tece como um todo significativo, mas também os seus elementos externos, pois tal semiótica entende que o texto é um objeto cultural que está inserido em uma sociedade (de classes) e é determinado por formações ideológicas específicas. Para explicar “o que o texto diz” e “como diz”, a semiótica trata de examinar os procedimentos da organização textual e, ao mesmo tempo, os mecanismos enunciativos da produção e da recepção do texto, pois um plano de conteúdo precisa ser veiculado por um plano de expressão, que pode ser de diferentes naturezas: verbal, gestual, pictórico etc.
Palavras-chave
Portinari. Semiótica. Tela Café. Diálogo. Linguagens.
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