PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, NÍVEL SOCIOECONÔMICO E TEMPO DE PRÁTICA DE PARTICIPANTES DO PROJETO VIDA CORRIDA

Giannina do Espírito-Santo, Diogo Gonçalves de Oliveira, Patricia Pinto Xavier

Resumo


Nos últimos tempos tem-se mostrado uma preocupação com osexercícios físicos e os benefícios que trazem desta prática para cadaindivíduo (POLLITO et.al., 2010). Com isso, o aumento do número deprojetos sociais, o que proporciona maior acessibilidade à práticaregular de exercícios físicos de pessoas com nível socioeconômicodesfavorecido. O Projeto Vida Corrida vem nessa perspectiva,tornando possível a adesão em atividade como o treinamentocontrarresistência. De acordo com Souza (2011) seus participantestêm como principais metas a saúde e a estética. O presente estudotem como objetivo realizar o levantamento epidemiológico daprevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) emparticipantes do projeto Vida Corrida. A metodologia utilizadafoi transversal (CEP 004/11), utilizando um questionário fechadoaplicado em 89 participantes (homens= 65; mulheres= 24). Deacordo com os resultados encontrados a média de idade é de 39,1anos (DP= 15,8), de rendimento pessoal e familiar de R$1.835,24(DP= 1.097,43) e R$2.323,96 (DP= 1.216,81) respectivamente, ede tempo de projeto de 15,1 meses (DP = 13,2). Quanto ao nívelde escolaridade, 44% estudaram de 9 a 11 anos. No históricode doenças, os pais obtiveram os maiores achados das doençascrônicas, como: Hipertensão arterial (27), Excesso de peso (12),Diabetes (11) e Hipercolesterolemia (11). Já relacionadas aospróprios praticantes, apenas 16 relatam ter alguma doençaDCNT, as de maior frequência foram hipertensão arterial (4) ehipercolesterolemia (4). Em relação à prática das atividades físicas, a musculação (70), corrida (27), caminhada (23) e ginástica (10)tiveram a maior preferência dos participantes, em contrapartida,o tempo (12) é a maior dificuldade encontrada pelos mesmos.Pode-se concluir que a maioria dos praticantes não revela ter aprevalência de DCNT, entretanto há relatos de dificuldade deacessibilidade ao sistema de saúde, o que pode levar à suposiçãode não conhecimento dos agravos ao estado de saúde. A maiordificuldade para a prática regular do exercício físico foi o tempo, oque pode denotar acúmulo de tarefas restando pouco tempo paraa manutenção de hábitos de vida saudáveis. Os dados revelam quesão necessárias ações que venham a proporcionar um cuidadointegral aos participantes, com um trabalho integrado entre osprofissionais do projeto Vida Corrida e das Unidades de Saúdeda Área Programática 3.3, na qual o bairro de Vila da Penha estálocalizado.

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