PRINCIPAIS METODOLOGIAS UTILIZADAS NO DIAGNÓSTICO DAS AMEBÍASES INTESTINAIS

Antonio Carlos Palermo Chaves, Andréa Pereira de Souza, Fernanda Sant´Ana Pereira da Silva

Resumo


As parasitoses intestinais ainda constituem um sério problema deSaúde Pública no Brasil, ocupando lugar de destaque no cenáriodas doenças tropicais, constituindo assim expressiva causa demorbidade e de mortalidade, estando entre as razões condiçõesprecárias de saneamento e ausência de imunidade a reinfecções.Os métodos imunológicos diretos e indiretos têm sido empregadospara detectar antígenos anticorpos ou imunocomplexosrelacionados com a existência da infecção parasitária. Essesmétodos se caracterizam pela simplicidade e rapidez de execução,possibilidade de automação e baixo custo operacional e podemser aplicados para o diagnóstico diferencial entre as doenças comquadros clínicos semelhantes que possam estar sendo causa doprocesso patológico, bem como nos inquéritos epidemiológicos.A pesquisa de anticorpos em uma população, ou em amostrasrepresentativas, tem sido utilizada com frequência para determinara prevalência de uma parasitose. No entanto, os testes imunológicosdevem ser devidamente interpretados para se evitar falhas efalsos resultados que podem decorrer da variação antigênicado patógeno ou da resposta imune do hospedeiro. A amebíaseintestinal é uma doença infecciosa prevalente principalmenteentre indivíduos que vivem em locais onde o saneamento básico éprecário, causada principalmente pelo protozoário da Entamoebahistolytica. Por ser uma patologia extremamente grave, faz-senecessário o seu correto diagnóstico e a utilização de exameslaboratoriais na sua detecção e confirmação. Hoje os laboratóriosde análises clínicas contam com técnicas de alta especificidade esensibilidade e o presente trabalho visou descrevê-las por meiode uma revisão literária, destacando as principais características e importância entre os métodos realizados para o exame de fezespor microscopia óptica por meio de exames parasitológicos pormétodos de coloração, imunodiagnóstico e moleculares.

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ISSN: 2317-5028

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