PRO DIA NASCER FELIZ: OS VESTÍGIOS DA TRANSFORMAÇÃO E REPRODUÇÃO SOCIAL A PARTIR DA PERSPECTIVA DE PIERRE BOURDIEU
Resumo
Este artigo, escrito em formato de ensaio, discute e problematiza a realidade escolar brasileira a partir das falas de alguns personagens do documentário “Pro dia nascer feliz[1]”, de João Jardim, realizado em 2006. Utilizamos como principal referencial teórico algumas obras clássicas de Pierre Bordieu (1930 – 2002) que tratam acerca de questões a partir dos conceitos de capital simbólico, violência simbólica e habitus de classe. No filme são apresentados diferentes depoimentos e contextos sociais em que envolvem situações como ausência do Estado, violências em diversos níveis, ausência de perspectivas entre os jovens, precariedade na formação, descaso com o espaço escolar, preconceito, dificuldade de acesso, etc. As escolas apresentadas no filme claramente contribuem para a manutenção da estrutura social e pouco fazem para uma verdadeira transformação da sociedade pelo caminho da Educação.
Palavras-chave: Escola; Educação; Exclusão; Desigualdade Social; Violência.
[1] Filme de João Jardim, lançado em 2006, gênero: documentário, duração: 1h28min, música Dado Villa-Lobos, fotografia: Gustavo Hadba.
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Rev. Augustus - ISSN 1981-1896
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