EVENTOS CIENTÍFICOS, 10º Semana de Pesquisa Extensão e Pós-Graduação

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AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES DE ADULTOS ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DA ZONA DA LEOPOLDINA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Susana Ortiz Costa

Última alteração: 2013-09-03

Resumo


Introdução: A obesidade é um problema nutricional cuja prevalência vem aumentando consideravelmente, tanto nos países desenvolvidos, quanto naqueles em desenvolvimento. Este quadro, provavelmente, é devido a fatores ambientais, o que mostra que nas últimas décadas ocorreram alterações substanciais nos hábitos alimentares das populações com a mesma característica genética. A resposta ao estado nutricional provocada por hábitos alimentares e estilos de vida inadequados está relacionada a sérios agravos para saúde da população contribuindo para o aumento das morbimortalidades a partir do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: Tendo em vista a importância do conhecimento sobre os hábitos alimentares este estudo teve como objetivo avaliar o perfil alimentar dos pacientes atendidos em ambulatório de nutrição da zona da Leopoldina na cidade do Rio de Janeiro. Metodologia: Foram avaliados 32 pacientes adultos, faixa etária de 19 a 59 anos, de ambos os gêneros. Foram utilizados, como métodos de avaliação, o questionário de hábitos alimentares do Ministério da Saúde, e o questionário de dados gerais contendo informações como idade e renda familiar. Para diagnóstico do estado nutricional foi realizada avaliação antropométrica (peso, altura, Índice de massa corporal (IMC)). Resultados: A renda familiar dos 32 participantes ficou em torno de 1 a 5 salários mínimos. Verificou-se que 3,1 % apresentou obesidade grau III de acordo com o IMC, 6,25 % foram classificados em obesidade grau II, 59,3% classificadas em obesidade grau I, e 18,7% como sobrepeso. Apenas 12,5 % foram classificados como eutróficos. A avaliação do perfil alimentar mostrou que dos 32 pacientes avaliados, 14 fizeram até 28 pontos indicativos de hábitos alimentares irregulares, elevado consumo de alimentos açucarados, gordurosos, industrializados e sedentarismo; 11 fizeram entre 29 a 42 pontos, indicativo de hábitos alimentares não saudáveis e estilos de vida não favoráveis para manutenção de uma vida saudável. Somente 6 somaram acima de 43 pontos demonstrando estarem no caminho para um modo de vida saudável. Conclusão: Conclui-se que existe uma grande necessidade de intervenção para melhora dos hábitos alimentares dos indivíduos entrevistados podendo ser feito um acompanhamento com plano alimentar e educação nutricional visando melhora do estado nutricional visto que a grande maioria se encontra em quadro de obesidade.

 

Palavras-chave: Hábitos alimentares;estado nutricional; adultos baixa renda.